O crescimento de dez pontos no indicador de Evolução dos Estoques, que alcançou 53 pontos em relação ao último trimestre de 2018, se destacou na pesquisa Sondagem Industrial do 1º trimestre de 2019 com empresários da indústria do Tocantins. Por outro lado, não foi suficiente para alcançar o nível de estoques planejados para o período, cujo indicador se manteve estável em 47 pontos pelo 3º trimestre consecutivo.
A pesquisa é realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto) e Confederação Nacional da Indústria (CNI) e disponibilizada na íntegra no link Estudos e Pesquisas do site www.fieto.com.br. Os indicadores variam de 0 a 100 pontos e mostram avaliações positivas do item avaliado a partir de 50 pontos.
Também foram avaliados pelos empresários respondentes da pesquisa itens como a Utilização da Capacidade Instalada, que mostrou crescimento de dois pontos ao chegar no percentual de 62% neste trimestre, mesmo resultado de média da região Norte, o que indica a redução da capacidade ociosa das indústrias. O indicador que mensura o Número de Empregados no setor industrial alcançou a linha divisória de 50 pontos e a Evolução da Produção, embora permaneça abaixo desta linha com 44 pontos, teve crescimento de 4 pontos em relação ao trimestre anterior.
Ao relatar os principais problemas enfrentados pelo segmento, o empresário assinalou em 1º lugar na pesquisa a Alta Carga Tributária (com 36,51% das marcações), seguido da Competição Desleal e Demanda Interna Insuficiente (ambos com 30,16%). A avaliação do indicador de Acesso ao Crédito permanece ruim neste 1º trimestre ao alcançar 33 pontos, dois a menos que o registrado no trimestre anterior.
Confiança
Após chegar aos 65,2 pontos em janeiro deste ano, maior valor alcançado desde o início da série histórica, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) registrado no mês de abril foi de 55,8 pontos no Tocantins. A queda se repetiu também no cenário nacional da pesquisa que registrou o valor de 58,4 pontos em abril, 6,3 a menos do que o registrado em janeiro de 2019.
O Icei é composto de indicadores como Condições Atuais que avalia a situação em relação aos últimos seis meses e Expectativas para os próximos seis meses. Ambos são avaliados pelos empresários respondentes sob a ótica das empresas e da economia brasileira.
“O empresário da indústria reduziu o nível de confiança para os próximos meses, no entanto, permanece otimista para um cenário de seis meses com relação a demanda por seus produtos, compras de matéria-prima e número de empregados que obtiveram resultados acima de 50 pontos. Nesta conjuntura de incertezas, eles estão cautelosos em relação aos investimentos em seus negócios nos próximos meses”, explica a coordenadora da pesquisa, Gleicilene Bezerra. (Assessoria de Imprensa Fieto)