A Secretaria de Saúde do Tocantins (Sesau) foi informada na sexta-feira, 26, de que o Instituto Sinai declinou da participação no chamamento público para oferta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19. Uma recomendação do Ministério Público motivou a decisão do hospital.
Orientação do MPE
Em ofício ao secretário Edgar Tollini, o Instituto Sinai esclarece que a decisão foi motivada por após o promotor Saulo Vinhal Costa recomendar que o Estado primeiro esgote a contratualização de leitos de instituições públicas – como o Hospital de Doenças Tropicais (HDT) – antes de requisitar a participação das empresas privadas.
Para não haver qualquer tipo de dissabor
Em trecho, o hospital resume o posicionamento. “Para não haver qualquer tipo de dissabor ou comentários infundados de qualquer natureza acerca da idoneidade do Instituto Sinai, entendemos como mais prudente, neste momento, não ofertar ao Poder Público leitos de UTI para o combate da Covid-19 até que todo o imbróglio seja sanado”, resume o hospital.
Pelo menos 90 dias
Conforme a Coluna do CT apurou, mesmo se houver recursos, para adequar o HDT para oferecer UTIs seriam necessários pelo menos 90 dias, fora a dificuldade para conseguir profissionais, enquanto o Sinai poderia disponibilizar o serviço imediatamente.