Aprovada com a assinatura de dez vereadores, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Paraíso do Tocantins para investigar o contrato de concessão da BRK Ambiental realizou na terça-feira, 13, a primeira reunião. O grupo quer apurar os valores cobrados pelas taxas de água e esgoto, e possíveis impactos ambientais causados pela empresa.
Crimes ambientais
Sexta CPI municipal sobre a BRK, a de Paraíso do Tocantins é presidida por Whisllan Maciel (PSDB). O tucano diz que o grupo vai apurar denúncias recebidas, em especial em relação a crimes contra o meio ambiente. “A criação foi motivada tanto para investigar possíveis denúncias de crimes ambientais cometidos em nosso município tanto pela ETA, quanto pela ETE [Estações de Tratamento de Água e de Esgoto, respectivamente]; além disso, [vamos] conhecer também o mapa topográfico das unidades de capacitação de dejetos que tem no município e os impactos ambientais que essas podem trazer para nós”, explica.
Membros
Além de Whisllan Maciel na presidência, a CPI é formada ainda por Paulo Sérgio Diniz (PSC), como relator; e João de Deus Lopes Cunha (MDB) como vogal. Apesar da pequena composição, outros vereadores participaram da primeira reunião da comissão, sendo eles: Deley Oliveira (PSC), João Camargo (PV), Josefa Araújo (MDB), Walter Gontijo (MDB) e Gleidson Dedinho (PTB). O procurador da Casa de Leis, Michael Christian Rodrigues, também marcou presença.
Sexta CPI
A Câmara de Paraíso do Tocantins é a sexta a instalar CPI conta a BRK. Além dela, os legislativos de Gurupi, Miracema, Taguatinga, Porto Nacional e Araguaína já aprovaram comissões de inquérito para investigar o contrato com a concessionária.