A prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) não se calou diante das críticas que recebeu dos vereadores na sessão desta terça-feira, 13, após questionar a decisão da Câmara de Palmas de deixar vencer duas Medidas Provisórias (MPs) do município. À Coluna do CT, a tucana garantiu que nunca “faria pressão” para obrigar os parlamentares a “votar do jeito que o Executivo acha que deve ser”. “Esse não é o meu papel”, avaliou.
Justificar o injustificável
Sem citar nomes, Cinthia afirmou que há um líder neste movimento da Câmara de não apreciar as MPs. A prefeita ainda indicou que este “regente” estaria entre os que foram à Tribuna argumentar sobre o vencimento das matérias. “Bem, vejo que o maestro que conduziu essa loucura foi o que passou mais tempo tentando justificar o injustificável. Eu jamais ficaria chateada por votarem contra ou a favor”, garantiu.
Baixa produtividade
Cinthia Ribeiro não deixou de atacar o legislativo também, questionando a produção dos vereadores. “Apenas cobrei e continuarei cobrando que trabalhem. A Câmara tem um alto custo e uma baixa produtividade e quem disse isso também não fui eu, mas sim os dados de um levantamento nacional”, apontou a prefeita.
Brincar com a inteligência
A prefeita de Palmas demonstrou insatisfação em especial com os vereadores Tiago Andrino (PSB) e Milton Néris (Progressistas), este último hoje um de seus principais aliados na Câmara. Cinthia questionou que a argumentação dos dois contra a criação da Secretaria de Regularização Fundiária só veio após o vencimento da MP. “Milton Neris e Tiago Andrino dizendo os motivos pelos quais são contra a criação da secretaria, mas não discutiram isso quando passou pelas comissões. Não disseram nada em 120 dias. Esperaram ela vencer para dizer um monte de batatinhas. É achar mesmo que as pessoas não pensam, é brincar com a inteligência do palmense”, afirmou.