Nome do Partido Liberal (PL) para a disputa pelo Palácio Araguaia, Ronaldo Dimas apresentou na manhã desta segunda-feira, 25, recurso contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE) que determinou a retirada de um vídeo de pré-campanha das redes sociais do político. A liminar atende a uma ação proposta pelo governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), que foi alvo da ação do oposicionista. Na peça questionada, um personagem pede para não votar no atual chefe do Poder Executivo. A avaliação da desembargadora Jacqueline Adorno é de que a iniciativa “extrapola os limites da liberdade de expressão” e se caracteriza como “propaganda negativa antecipada”.
Fatos públicos e notórios
A defesa de Ronaldo Dimas discorda da argumentação do Judiciário e apresentou recurso. Em resumo, o pré-candidato argumenta que os fatos abordados na peça são “ públicos e notórios”. “Ora, é inverídico que foram eleitos no mesmo grupo político? É inverídico que o ex-governador [Mauro Carlesse, Agir] está sendo investigado, foi afastado pelo Poder Judiciário e recentemente renunciou ao mandato? Obviamente que não. […] Ambos foram eleitos não só na eleição ordinária de 2018, mas também na suplementar, demonstrando uma coesão de grupo e política”, destaca na contestação. Tal cenário foi utilizado para a produção de uma sátira, visto que Wanderlei Barbosa foi eleito duas vezes como vice de Mauro Carlesse.