Um caso inusitado aconteceu em Miracema do Tocantins. O prefeito Saulo Milhomem (PRTB) assistiu a um Projeto de Lei com a intenção de homenagear o antecessor, Moisés da Sercon – assassinado no dia 31 de agosto de 2018 e com o crime sem resolução -, ser rejeitada pelos vereadores. A recusa deve-se a um pedido da família do homenageado, que rompeu com o chefe do Executivo.
Ações contra a história de Moisés
Em ofício ao legislativo, o irmão de Moisés, Luís da Costa, em nome da família, pede para que o Projeto de Lei que dá o nome do ex-prefeito a uma quadra poliesportiva seja rejeitado devido à atos e omissões de Saulo Milhomem em relação “a história e imagem do homenageado”. O texto fala manifestações “ofensivas” contra Moisés em entrevista a uma rádio local e até demissões de familiares e amigos próximos como “medidas de perseguição”. “Moisés da Costa Silva é muito maior do que um nome de quadra de esporte”, ressalta.
Desempate
Apesar do pedido, a votação foi apertada. Ricardo Rocha (PSD), Nasci da Ótica (PSD), Núbio Gomes (PSD), Maria Bala (PSL) e Natan Fontes (MDB) atenderam à solicitação da família de Moisés. Entretanto, Adilson do Correntinho (PV), Branquinho do Araras (PT), Irmão Didan (PSB), Pedro da Farmácia (PRB) e Cirilo Douglas (PRP) acompanharam o prefeito. Com o placar em cinco a cinco, coube ao presidente da Câmara, Edilson Tavares (MDB), desempatar a votação, optando por atender ao ofício dos familiares.
Leia a íntegra do ofício: