Denúncia anônima de agosto de 2019 cita a existência de um grupo de cinco servidores da Prefeitura de Palmas que estariam na administração para se dedicarem exclusivamente a gerar e disseminar informações em redes sociais com cunho político para favorecer a gestão de Cinthia Ribeiro (PSDB). A 28ª Promotoria de Justiça da Capital instaurou ainda no dia 11 de outubro do ano passado um procedimento preparatório para apurar possível prática de ato de improbidade administrativa.
Servidores com matrícula ativa
Conforme o próprio Ministério Público do Tocantins (MPE), o denunciante lista quem são os servidores que atuavam: Yrene Tomiko Nakamura Lima, está comissionada no gabinete da Secretaria de Comunicação; Pedro Vitor Neves de Oliveira, é assessor na Agência de Tecnologia da Informação; Maysa Cabral dos Santos Luz, assistente administrativo na Agência de Regulamentação e Controle; Ramon Flaubert Macedo de Oliveira, assessor na Secretaria de Governo; e Eliseu de Paula Santos Sousa, assessor político também na pasta de relações institucionais. Todos estão com matrícula ativa, conforme consulta ao Portal da Transparência.
Processo sob sigilo e Paço não comenta
A última movimentação do procedimento preparatório ocorreu justamente às 15 horas desta quinta-feira, 27, com o decreto de sigilo feito pelo promotor Adriano César, mesmo que tal manifestação já havia sido feita no procedimento preparatório. O reforço do sigilo ocorre após publicação da Antena Ligada, do Jornal do Tocantins, o primeiro a repercutir o caso. Acionada pela Coluna do CT, a Prefeitura de Palmas adiantou que não vai se manifestar sobre o assunto.