O ex-presidente da Associação Comercial e Industrial de Gurupi (Acig) e hoje pré-candidato a prefeito pelo PL, Adailton Fonseca, defendeu que os R$ 6,7 milhões reservados para a construção da nova sede da Câmara sejam destinados para cuidar da saúde e alimentar pessoas mais humildes em meio à pandemia da Covid-19, o novo coronavírus, quando e se necessário. “Não sabemos do nosso futuro próximo”, advertiu, defendendo que os recursos fiquem como um fundo de reserva do município.
Não é urgente nem prioritária
Ele lembrou que nesta segunda-feira, 30, ocorrerá a entrega dos envelopes da licitação. “Entendo a importância desta obra, mas sabemos não ser urgente e muito menos prioritária. Deveria neste momento ser paralisado todo o processo de licitação, pois pode ser que, com toda esse quadro de incertezas, precisemos destes e de outros recursos disponíveis para cuidar da saúde e alimentar pessoas mais humildes”, avisou.
Apenas um exemplo
Para Fonseca, “esta e outras obras não prioritárias”, no Estado e municípios, devem ser avaliadas neste momento de incertezas. “O caso da Câmara de Gurupi é apenas um exemplo”, afirmou.
Vereadores também querem parar obra
Essa mesma defesa foi feita pelos vereadores Sargento Jenilson (PRTB), Ivanilson Marinho (SD) e André Caixeta (PSDB). Eles já apresentaram ofício que solicita a transferência dos recursos do fundo – que teria R$ 3,8 milhões em caixa – reservado para a construção da nova sede da Câmara de Gurupi para o município, com o objetivo de combater a Covid-19. O presidente da Casa de Leis, Wendell Gomides, contudo, resiste à ideia e disse à Coluna do CT que “não é o momento” para este tipo de debate porque a crise é de saúde, e não financeira.