O Sindicato dos Servidores Públicos de Palmas (Sisemp) convocou assembleia geral para às 19 horas desta segunda-feira, 8, para deliberar a proposta de pagamento das progressões e ainda sobre a permanência ou não em estado de greve. A categoria está mobilizada desde o dia 14 de fevereiro para pressionar o Executivo. O cronograma só foi apresentado na quarta-feira, 3, quando a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) completou um ano à frente do Paço.
Sem receber progressões e titularidades há três anos, o funcionalismo recebeu a proposta com alguma resistência. Segundo o Paço, aqueles que estão sem evolução desde 2016 serão enquadrados em junho deste ano, os de 2017, em agosto; os de 2018, em outubro; e os de 2019, em março de 2020. A prefeitura também garantiu o décimo terceiro e a data-base de janeiro serão pagos tempestivamente. Entretanto, o maior problema da proposta foi em relação ao passivo de R$ 40 milhões, que só será discutido a partir de abril de 2020.
Logo após o anúncio de Cinthia Ribeiro, o presidente do Sisemp, Heguel Albuquerque, avaliou que a prefeitura “progrediu” ao apresentar o cronograma de enquadramento, mas lamentou os termos da a proposta de pagamento do passivo. “A nossa preocupação maior foi realmente em relação ao retroativo. E o Paço não trouxe para o sindicato o porquê de ter deixado este retroativo só para começar a pagar somente no ano que vem”, reforçou nesta segunda-feira o sindicalista ao CT.
De acordo com Heguel Albuquerque, a expectativa é que assembleia delibere uma contraproposta para a prefeitura começar a pagar o retroativo das progressões já no segundo semestre deste ano, iniciando pelos servidores com salários menores. Uma justificativa sobre o porquê de adiar o pagamento do passivo para 2020 também será cobrada do Paço.