Titular da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), o delegado Evaldo de Oliveira Gomes saiu em defesa da recém-criada estrutura após a deflagração da segunda-fase da Operação Ergom Kimbor. A Dracco é alvo de críticas do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Tocantins (Sindepol).
“Compromisso institucional”
Evaldo de Oliveira citou a Ergom Kimbor como exemplo da efetividade da diretoria. “Os resultados exitosos alcançados pela operação demonstram claramente que estamos no caminho certo no tocante ao combate à corrupção e ao crime organizado no Estado. Ela denota que a criação da Dracco reforça o compromisso institucional em apoiar cada vez mais as ações desencadeadas pelas divisões especializadas de todas as regiões do Estado e que visem à elucidação de crimes complexos”, destacou o diretor.
Críticas do Sindepol
Apesar de aprovar o nome de Evaldo Gomes à frente da Dracco, o presidente do Sindepol, Mozart Félix, sempre foi crítico à criação da diretoria. O sindicalista teme a extinção da Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (Dracma), o que, conforme minuta de um novo Regimento da Secretaria de Segurança Pública, deve acontecer.
Ergom Kimbor
A primeira fase da Operação Ergom Kimbor foi deflagrada em junho deste ano com o objetivo de desarticular uma associação criminosa responsável por ataques a carros-fortes no Tocantins. Na segunda etapa realizada nessa quinta-feira, 25, um homem com iniciais J. N.S., o vulgo “Sapo”, foi preso em Feira de Santana (BA). Ele é considerado o chefe da quadrilha. Outro membro do grupo foi preso em Goiânia, Goiás.