Cerca de 50 policiais federais foram às ruas da Capital na manhã desta quarta-feira, 14, para cumprir quatro mandados de busca e apreensão e outros quatro de prisão temporária no âmbito da Operação Voo Seguro. A PF busca desarticular grupo criminoso voltado para a prática de invasão de terras da União, crimes ambientais e atentado contra a segurança de transporte aéreo.
Associação promovia o esquema
Segundo a investigação, o grupo criminoso, capitaneado pelo presidente e vice-presidente da Associação Parque Aeroporto, promove, incentiva e financia as ocupações ilegais de terras de propriedade da União (Infraero), especialmente mediante comercialização de lotes, sem possuir título legítimo do terreno.
Risco ao tráfego aéreo
À revelia da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a associação instalou cercas delimitando a área invadida e, desde então, vem realizando desmate indevido na vegetação local e provocando incêndios, o que pode comprometer a segurança dos voos, das pessoas em solo e dos próprios invasores.
Crimes
Os investigados devem responder, na medida de suas participações, pelos crimes de associação criminosa, invasão de terras públicas, crimes ambientais e atentado contra a segurança de transporte aéreo. A operação contou com apoio da Polícia Militar e do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER). A operação foi batizada de “Voo Seguro” pois visa resguardar a segurança da aviação civil e militar.