O secretário estadual da Administração do Estado, Edson Cabral, foi ouvido nessa terça-feira, 10, por diretoria, conselheiros e membros da Seccional Tocantins da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-TO), sobre as supostas irregularidades no contrato do Plansaúde. Ele negou fraudes, como denunciou o médico Luciano de Castro Teixeira, em áudio vazado nas redes sociais, e apresentou o funcionamento administrativo e orçamentário do plano, as despesas e investimentos realizados nos últimos meses e solicitou “bom senso e responsabilidade da sociedade ao questionar os gestores sem a plenitude das informações”.
Modernização do plano
À Coluna do CT, Cabral contou ainda que apresentou a transição e modernização do plano e ressaltou a importância da OAB-TO debater e contribuir para “a urgente necessidade do equilíbrio fiscal do Estado”.
Custo social da judicialização
Outro assunto que ele levou ao debate foi a excessiva judicializacão e o seu custo social, além do prejuízo dela para o planejamento governamental.
Deliberativa na sexta
A reunião dessa terça-feira da OAB-TO foi só administrativa. Na sexta-feira, 13, ocorrerá a deliberativa, do conselho da entidade, quando ela poderá decidir que as explicações satisfizeram, ou, caso contrário, até propor uma ação contra o Estado. As declarações do secretário Cabral serão apresentadas pelo conselheiro relator Murilo Mourão durante a reunião de sexta-feira.
Aparentemente frágeis, mas pode agravar
Conforme fontes da OAB-TO ouvidos pela Coluna do CT, a princípio, as denúncias atuais são consideradas “aparentemente são frágeis”, mas se novos fatos aparecerem nos próximos dias essa avaliação poderá mudar e “o quadro poderá se agravar”, nas palavras de uma fonte da Ordem.