A Polícia Militar do Tocantins (PMTO) atendeu na tarde desta terça-feira, 30, uma ocorrência de assalto a carro-forte na BR-153, entre Rio dos Bois e Tabocão. Cinco homens armados interceptaram o veículo, conduzindo um Ford Ecosport, de cor preta. Os vigilantes, ao serem rendidos, abandonaram o carro-forte e fugiram para o matagal à beira da rodovia. Eles não foram feridos.
Ainda conforme a PMTO, os criminosos utilizaram razoável quantidade de explosivos, e danificaram o veículo da Federal Segurança, cujos valores levados não foram informados. Na fuga, incendiaram o veículo Ford Ecosport preto e evadiram num Ford Fiesta sedan, também preto. Há relatos de que uma caminhonete Mitsubishi L200 daria apoio ao grupo.
Equipes da PM deslocaram de diversos pontos do Estado para realizar não somente as ações de cerco e bloqueio, como incursões na região rural, a fim de realizar as diligências. Os grupos de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas, Comando de Operações Especiais, Força Tática, equipes de inteligência e forças de segurança estão na região. Estão sendo utilizados drones para busca dos suspeitos, oriundos das cidades de Miracema e Palmas.
Perícia já esteve no local e realizou as diligências necessárias. Polícia Civil também esteve na região para acompanhar as diligências. Continuam sendo realizadas as medidas previstas de cerco e bloqueio, o qual foi desenvolvido para prevenir e combater assaltos desta natureza. As demais informações serão repassadas somente ao final da ocorrência, para não prejudicar os andamentos dos trabalhos.
Saques
Um detalhe que chamou a atenção da PM: a quantidade de cidadãos que passavam pela rodovia no momento do assalto. De acordo com a corporação, muitos saquearam cédulas que permaneceram ao solo, após a explosão do veículo.
A Polícia Militar informou que saquear as cédulas ao solo é considerado crime, “uma vez que possui dono e, devido à vulnerabilidade momentânea da posse, as notas ficaram espalhadas pelo chão e interior do veículo”. “O crime é de furto, punível de acordo com o código penal. O uso das cédulas não é possível de se detectar, visto estas não ficarem com marcas específicas após o roubo, apenas danos ocasionados pela queima dos artefatos explosivos”, disse a nota.
No caso de as pessoas receberem as cédulas queimadas, com provável ligação com o furto no episódio do carro-forte, podem denunciar à PM, “uma vez que as cédulas possuem numeração específica e, assim, poderão ser comprovadas sua origem e ligação com a explosão do carro-forte”.
De acordo com a PM, as pessoas que possuem cédulas do carro-forte deverão entregá-las às autoridades policiais, “mediante termo de entrega espontânea, sob risco de punição conforme a lei determina”. (Com informações da Ascom da PM)