Membros da Defensoria (DPE), do Ministério Público (MPE) e das Secretarias da Saúde do Tocantins (Sesau) e de Palmas (Semus) se reuniram na tarde dessa quinta-feira, 13, para discutir a regulação de pacientes da Capital que precisam ser internados no Hospital Geral de Palmas (HGP).
FILAS DE ESPERA E FALTA DE ASSISTÊNCIA
O responsável pela Central de Atendimento à Saúde (CAS) de Palmas, defensor Arthur Luiz Pádua Marques, o coordenador do Núcleo Especializado de Defesa da Saúde (Nusa) da Defensoria, Freddy Alejandro Solórzano Antunes, e a titular da 27ª Promotoria de Justiça de Palmas, Araína Cesárea, questionaram o Estado sobre as filas de espera e a falta de assistência em saúde, principalmente quanto aos pacientes em estado grave.
ESPERA DE UMA SEMANA
Membros dos órgãos de controle apontaram que há pacientes que aguardam até uma semana nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Palmas para serem transferidos para o HPG, quando o prazo não deveria exceder 24 horas. Segundo representantes do Estado, há excesso de demandas, principalmente da Capital, falta de estrutura física e que providências estão em andamento.
COBRANÇAS
Os defensores públicos reforçaram a importância da adoção de providências concretas para que o processo de regulação e transferência de pacientes ocorra de forma dinâmica e no menor prazo possível. Dentre as urgências, Arthur Pádua sugeriu a ampliação da Sala Vermelha, onde são atendidos pacientes de urgência e emergência. Já Araína Cesárea reforçou a necessidade do Estado garantir transparência, publicidade e fidedignidade das informações referentes às ações e serviços de saúde, por meio do Centro de Informações e Decisões Estratégicas (Integra Saúde).