O Tocantins possui 60 trabalhadores da saúde com a Covid-19, em balanço da Secretaria Estadual da Saúde (Sesau), feito até quinta-feira, 21, com base nos dados levantados pela sua Superintendência de Gestão Profissional e Educação na Saúde junto aos Núcleos de Saúde e Segurança do Trabalhador (NASST) e aos recursos humanos de todas as unidades hospitalares geridas pelo Estado. Conforme a Sesau, esse número representa 2,72% do total de casos confirmados até esta data, e a pasta afirma que o percentual está bem abaixo da média nacional, que é de 15,9%, segundo dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, do dia 18 de maio.
Disponibilidade de EPI
Para os técnicos responsáveis pelo acompanhamento das equipes, os números refletem a disponibilidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e o treinamento das equipes quanto à paramentação pessoal e o manejo adequado dos pacientes confirmados ou com suspeita. Ainda que várias unidades tenham reclamado da falta de EPIs, como foi o caso de enfermeiros do Hospital Regional de Augustinópolis.
Monitoramento constante
O diretor de Regulação, Monitoramento e Avaliação do Trabalho na Saúde, Robson José da Silva, disse que é feito um monitoramento constante dos profissionais, que consiste no acompanhamento de servidores infectados, suspeitos e com quadro gripal. Também no apoio técnico-psicológico nas unidades com servidores infectados, para que se tenha “o mínimo possível de contaminação de servidores, o que consequentemente resulta em um trabalho continuado à população usuária do Sistema Único de Saúde”.
Treino direto a 1,5 mil servidores
Conforme a Sesau, a Superintendência de Unidades Hospitalares Próprias (SUHP) já realizou treinamento direto de cerca de 1,5 mil servidores, que se tornaram multiplicadores dos conhecimentos em todas as unidades de saúde do Estado. “Nossa preocupação sempre foi com segurança e qualidade no cuidado ao paciente acometido por Covid-19 e fluxo assistencial no Componente Hospitalar. Diante disso, uniformizamos os conhecimentos e as práticas na assistência dos pacientes, dentro da rede pública de Saúde do Estado para que se tenha uma agilidade e precisão nas ações, quando forem necessárias”, enfatizou a responsável pela área, Elaine Sanches.