Entre os argumentos considerados pela prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), para decretar “lei seca” no município, como uma das medidas para conter o avanço da Covid-19, estão estudos apresentados pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) que mostram a relação entre o consumo excessivo de bebida e a baixa imunidade. Conforme esses trabalhos, o excesso de álcool deixa as pessoas mais suscetíveis a contrair qualquer vírus.
Tentativa de restringir circulação
A “lei seca” ainda é uma tentativa de restringir a circulação de pessoas de diversos grupos que se aglomeram em festas particulares.
Índice alarmante de violência doméstica
Outro argumento foi o aumento alarmante do índice de violência doméstica nos últimos 40 dias, uma grande parte associada ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas. O município aponta o número crescente de ocorrências que a Guarda Metropolitana, fiscais de trânsito e Polícia Militar tiveram que socorrer, como brigas domésticas, vizinhos fazendo denúncias de perturbação do sossego, pessoas embriagadas e ao volante, entre outros.
Jogo e bebida
Há também ocorrências de turmas se reunindo para beber nas praças e em quadras poliesportivas, quando, após uma partidinha de vôlei, aproveitam o ensejo para beber.
Abusos acabam sempre na rede pública
Esses excessos sempre acabam num posto de saúde ou num hospital, que estão recebendo pessoas que se envolveram em brigas ou que beberam demais e precisam ser medicados. E neste momento de crise de saúde pública, defende a prefeitura, os esforços têm que se concentrar na Covid-19. Se não houver ocorrências resultantes de excessos de álcool, entende o município, ajudará e muito.