Citado no polêmico áudio com denúncias referentes ao Plano de Assistência à Saúde do Servidor (Plansaúde), o Hospital Santa Thereza emitiu dura nota para se defender as acusações da qual foi alvo. A empresa afirma que vai propor “todas as ações cíveis e criminais cabíveis” para a devida responsabilização dos autores do conteúdo viralizado nas redes sociais.
Pesadelo repetido
Na nota, o hospital compara o caso do áudio com a Operação Marcapasso, da qual foi investigada. A empresa lembra que o relatório da Polícia Federal não indiciou nenhum dos sócios ou funcionários do Santa Thereza, isto depois do nome do empreendimento “ser enxovalhado e jogado na lama”. “Hoje assistimos atônitos o pesadelo se repetir. Ao escutarmos em áudio viralizado, um cidadão leviano fazer ilações ou acusações, de maneira inverídica, irresponsável e criminosa, que julgamos ter a nítida finalidade de atingir a honra e a imagem da empresa e do seu administrador, o Luiz Teixeira”, disparam.
Caso de Polícia
Apesar do teor acusatório, o Santa Thereza indica que os responsáveis pelo áudio é que devem ser investigados, voltando a questionar a referência que fizeram do hospital em relação a Operação da Polícia Federal. “A falta de honestidade e caráter destes cidadãos é caso de polícia e de repressão pelo Poder Judiciário, uma vez que ambos têm amplo conhecimento da inocência do Hospital Santa Thereza e do doutor Luiz Teixeira no caso Marcapasso, contudo fazem questão de confundir e ludibriar a opinião pública plantando matéria de sua conveniência”, anota a empresa.
Político perdedor
O hospital continua e questiona a pretensão do autor da denúncia contida no áudio, indicando que já disputou cargos eletivos. “Qual seria a intenção deste doutor? Seria isso para amealhar meia dúzia de votos, já que nas urnas demonstrou ser um político perdedor? Ou seria por que o Hospital Santa Thereza é um concorrente direto ao hospital em que o mesmo trabalha e pode ser um dos proprietários?”, endureceu a empresa.
Conduta não republicana
O jornalista responsável pela conversa com o denunciante também foi ironizado na nota do hospital, sendo criticado pela matéria “mesquinha e chula” e citado como alguém de “conduta não republicana”. “Tenha, no mínimo, um pouco de zelo ao redigir os seus pseudos artigos jornalísticos, pois necessário se faz, uma revisão ortográfica, uma análise criteriosa dos fatos e o mínimo de checagem acerca da veracidade das informações obtidas por fontes questionáveis”, anota.