O vereador Tiago Andrino (PSB) afirmou no encerramento dos trabalhos da CPI do PreviPalmas na manhã desta segunda-feira, 1º, que essa “segunda versão” das investigações foi “mais dinâmica”. “Por mais que tenhamos aqui divergência sobre questões técnicas do relatório, não posso deixar de parabenizar”, disse o parlamentar.
Ele contou que sua crítica à condução da CPI passada — quando era formada com Júnior Geo (Pros), Léo Barbosa (SD) e Marilon Barbosa (PSB) — “era justamente pela morosidade”. “Pela falta de dinamismo, não avançava, e nessa versão nós conseguimos realmente apresentar um resultado”, avaliou Andrino.
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Até dezembro, os trabalhos eram presididos por Geo, com Marilon Barbosa na relatoria, e Léo Barbosa era membro. Geo e Léo saíram da Câmara para assumir vaga de deputado na Assembleia; e Marilon tomou posse na presidência do Legislativo e deixou a CPI. A partir deste ano, o vereador Milton Neris (PP) ficou na presidência e Laudecy Coimbra se tornou relatora.
Institucionalmente fortalecida
Andrino avaliou ainda que “institucionalmente a CPI saiu muito fortalecida”. “A Câmara teve um movimento institucional muito interessante. Agora estamos mais preparados para desempenhar um papel de CPI, todos nós”, disse.
Ele afirmou que espera que a Polícia Federal “desvende algumas questões que nós não podemos enxergar, com quebra de sigilo, monitoramento, com dados sigilosos que não tivemos acesso”. “Com certeza, vamos ter a possibilidade real de responsabilizar penalmente os culpados e que possam devolver com seu próprio patrimônio, bloqueio de bens, retirada da conta bancária, o dinheiro tão especial, tão suado dos trabalhadores, que dependem do PreviPalmas para ter uma aposentadoria de qualidade”, disse o vereador.