Eleito prefeito de Lajeado na eleição suplementar de domingo, 1º, Júnior Bandeira (PSB) revelou à Coluna do CT que o principal objetivo da administração será reaver os recursos do Fundo de Participação (FPM). “Estamos com um grave problema. Há quase dois anos o município está sem a receita FPM”, relatou o pessebista, que já projeta reunião com o jurídico para reverter a situação.
Dívidas previdenciárias
Conforme Júnior Bandeira, a retenção do FPM está sendo feita pela própria Receita Federal porque o município não cumpriu com as obrigações previdenciárias. “Fez parcelamentos, mas não foram pagos”, relatou. O pessebista destaca que a irregularidade perante a Previdência Social também prejudica o cadastro do município no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc). “A gente precisa da certidão para andar fazer os convênios”, completou.
Organização financeira
Para este mandado de pouco mais de um ano, Júnior Bandeira fala em organizar o município financeiramente. “A gente pretende estar cumprindo com obrigação perante os servidores e fornecedores, que estão deixando de atender a cidade por falta de pagamento”, disse. O pessebista também fala em manter o Paço dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal (PSB) e garantir os direitos do funcionalismo, sem prejudicar os serviços públicos.
Maioria na Câmara e reeleição
Júnior Bandeira também projetou uma administração ao afirmar ter o apoio de oito dos nove vereadores do município. Com esta ampla base e na expectativa de completar o trabalho iniciado neste mandato tampão, o pessebista cita uma possível candidatura à reeleição em 2020. “Há um pré-ajuste para que a gente possa completar este ciclo”, revelou.
Posse
A posse de Júnior Bandeira e do vice-prefeito eleito, José Edival (MDB), deve ocorrer até o dia 16 deste mês, mas a solenidade ainda não foi marcada.