A Polícia Civil do Tocantins concluiu mais um inquérito referente à operação Catarse nesta quinta-feira, 6, resultando no indiciamento de seis pessoas suspeitas de peculato-furto e falsidade ideológica. As investigações foram lideradas pela Delegacia Especializada em Investigações Criminais (DEIC), Núcleo Norte, de Araguaína. O inquérito, já remetido ao Ministério Público, foi instaurado pela unidade especializada em de novembro de 2018.
De acordo com o delegado José Anchieta de Menezes Filho, a ação policial denominada Catarse, iniciou-se com a notícia de que haveria uma servidora do Estado que estaria cursando medicina no Paraguai, mas continuava a receber normalmente os proventos como enfermeira no Tocantins.
Com base nas investigações, foi possível concluir que a servidora não exercia suas funções no órgão público, a extinta Secretaria Geral de Governo, o que ensejou seu indiciamento pela prática do crime de peculato-furto.
Ainda no decorrer das investigações, a Polícia Civil também identificou que outras pessoas foram coniventes com a situação da investigada e concorreram para que a mesma pudesse continuar recebendo seus salários [quase R$ 90 mil], sem prestar a devida prestação do serviço e, por isso, outros cinco também foram indiciados, dois pelo crime de peculato-furto; outros dois pelos crimes de peculato-furto e falsidade ideológica majorada; e um pelo crime de peculato duas vezes. (Com informações da SSP)