O ex-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol) Ubiratan Rebello quer voltar a comandar a entidade da qual esteve à frente entre entre 2017 e 2020. Ele está disputando a eleição da do sindicato, cuja votação ocorrerá no dia 28, contra a candidata da situação, Naídes César Silva, e o ex-vereador de Palmas Hélio Santana. Ubiratan é o convidado do programa CT Entrevista, do jornalista Cleber Toledo, desta quinta-feira, 9. Naídes já participou [link nesta matéria] e Santana concederá a entrevista no dia 17.
EVITAR REFORMA PREJUDICIAL
Ubiratan defendeu que uma das suas maiores preocupações é com os rumos da reforma da Previdência dos servidores estaduais, no que diz respeito aos policiais civis. A proposta do Executivo chegou a ser enviada para a Assembleia no final do ano, mas acabou retirada para ampliar o debate com o funcionalismo. O ex-presidente do Sinpol argumentou que sua categoria, como todas as forças de segurança, devem ter um tratamento diferenciado no que diz respeito à aposentadoria em razão do risco que a profissão traz. “Essa alteração da reforma da Previdência estadual precisa ser muito bem discutida. É o ponto focal das nossas propostas, a defesa forte com relação a não ocorrência de uma reforma que venha a prejudicar os policiais”, avisou.
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DÉFICIT DE ATÉ 1.250 POLICIAIS
O candidato afirmou que o Estado hoje tem um déficit de pessoal que pode chegar até 1.250 profissionais, considerando as seis áreas da categoria. “Dos 139 municípios no Estado, nós temos apenas 74 cidades atendidas com policiais civis. Isso se dá em especial por esse déficit”, explicou. Isso significa que 64 municípios, ou 46,8% dos 139 não têm um policial civil sequer.
READEQUAR LEGISLAÇÕES
O ex-presidente do Sinpol também afirmou que algumas legislações da Polícia Civil precisam ser readequadas, como é a das cumulações de funções e no que diz respeito a plantões.
Confira a íntegra da entrevista de Ubiratan Rebello: