Realizado pela Prefeitura de Palmas, por meio da Fundação Cultural de Palmas (FCP), o 33º Arraiá da Capital tem início nesta quarta-feira, 25, no estacionamento do Estádio Nilton Santos, região sul da cidade, e segue até domingo, 29. Fundamental na manutenção das tradições musicais, culinárias e das danças juninas que fascinam o público, o evento é um importante potencializador de transformações na vida de profissionais que atuam ao longo de cada nova temporada.
CINCO DIAS DE FESTIVIDADE
A programação começará a partir das 19 horas em todos os cinco dias de festividade, com atrações musicais, nos três palcos montados no local do evento; gastronômicas, nas diversas barraquinhas com comidas típicas; ou quadrilheiras, com apresentações de exibição na Arena. Para acessar a programação completa, clique aqui.
ESTRELA DO SERTÃO
A primeira apresentação competitiva do evento será feita pela Estrela do Sertão, na sexta-feira, 27, pelo Grupo de Acesso. Confiante na volta ao Grupo Especial, de onde a quadrilha a qual preside saiu em 2024, Luzirene Soares Pinto garante que sente muita honra em poder manter viva uma tradição cultural. “Trabalhar com cultura é muito difícil, porém, muito gratificante pela beleza do próprio trabalho, que envolve a manutenção de toda tradição, da parte educacional, política e social junto à nossa comunidade. Nascemos aqui, na região Sul, em 1993; e a cada edição nos sentimos mais honradas por fazermos parte desta história.”
ECONOMIA CRIATIVA
Conforme explica a presidente da Federação das Quadrilhas Juninas do Tocantins (Fequajuto), Léia Santos, as temporadas juninas promovem significativo impacto na economia de Palmas devido aos empregos que são gerados pelos 13 grupos juninos atualmente ativos na Capital. “Atualmente, são cerca de 630 integrantes atuando pelas quadrilhas de Palmas. São pessoas que trabalham nos bastidores durante os sete meses compreendidos entre toda a produção até o dia do espetáculo em si. E a maioria destes empregos é de estilistas, coreógrafos, costureiros, maquiadores, cabeleireiros, sapateiros, dentre outros; movimentando o que chamamos de economia criativa na Capital”, ressalta.
ATELIER BRILHOS CRISTAIS
A estilista e figurinista Daniela Silva dos Santos, moradora do Jardim Taquari, diz que, em 2020, quando desempregada, decidiu fazer do amor que sente pela tradição junina uma profissão, fundando, assim, o Atelier Brilhos Cristais, que já atende a dez grupos de várias regiões do Tocantins e a outros da Bahia, do Maranhão, do Mato Grosso e do Pará. “A partir da criação do atelier, junto com a minha sócia Tainan Barros, as portas se abriram para a gente nesta área. Isto nos deu a oportunidade de empreender, ganhar dinheiro e empregar várias pessoas”, contou Danny Brilhos, como é mais conhecida no meio junino.
TRABALHANDO EM DIFERENTES FRENTES
Somente neste ano, segundo ela, mais de 20 pessoas estão trabalhando em diferentes frentes como costura, bordados, confecções de adereços e acessórios para entrega de figurinos completos para as quadrilhas que as contrataram. Confira mais detalhes sobre a grande festa junina.
