Convocados pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Palmas (Sisemp), funcionários públicos da Capital se reuniram em frente à sede do Paço nesta quarta-feira, 27, para cobrar o pagamento das progressões. A manifestação foi deliberada em assembleia geral extraordinária realizada ainda no dia 14 de fevereiro, ocasião em que também foi decidido pelo estado de greve, um sinal amarelo para a gestão.
“Nós não iniciamos este estado de greve da noite para o dia. Somente as progressões estão atrasadas há mais de três anos, e há outros direitos pendentes, como a regulamentação da insalubridade e periculosidade. Após inúmeras tentativas de negociação, sem retorno algum, é que foi decidido, pela maioria dos servidores”, explica o presidente do Sisemp, Heguel Albuquerque.
Ainda há outros direitos pendentes, que incluem todas as categorias, como gratificações por titularidade e escolaridade; regulamentação da insalubridade e periculosidade; regulamentação da aposentadoria especial; e outros de categorias específicas, como pagamento do Programa de Melhoria da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ); equiparação salarial dos servidores de nível superior da saúde.
O Sisemp cobra, ainda, uniformes e equipamentos para agentes comunitários de saúde e de combate a endemias; concurso para o Instituto de Previdência de Palmas (PreviPalmas), nomeação de um presidente interino para o Previpalmas, entre outras demandas.
“Nossa proposta é para que a prefeitura inicie o pagamento das progressões e apresente uma proposta de negociação da dívida retroativa, para que Palmas não chegue ao mesmo nível de endividamento em que se encontram outras prefeituras do País e o próprio Estado do Tocantins”, frisou Albuquerque.
Proposta em março
A prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) garantiu a apresentação de uma proposta para a categoria no dia 11 de março. “A prefeitura sempre esteve aberta ao diálogo com os representantes da categoria”, declarou a tucana.
Conforme a Secretaria da Comunicação de Palmas (Secom) informou em nota, técnicos da prefeitura se empenham na elaboração de um cronograma de pagamento das progressões de todas as classes de servidores públicos municipais que deve ser apresentado ainda no mês de março.
“Por se tratar de um estudo que enquadra todas as categorias, demanda maior tempo e responsabilidade para que o orçamento da folha de pagamento municipal não seja comprometido”, informou a Secom.