O Conselho Regional de Medicina do Tocantins (CRM) divulgou nesta sexta-feira, 10, uma nota de desagravo aos médicos do Estado após serem alvos de ataques do presidente da Fundação Pio XII, Henrique Prata, responsável pelo Hospital do Amor. A entidade refere-se ao episódio em que o fazendeiro filantropo atacou os profissionais tocantinenses ao criticar suposta interferência Palácio Araguaia na destinação de um acelerador linear. “A medicina que vi no Estado é menos que meia boca, o que tem aí é de quinta categoria”, chegou a disparar.
Médicos do Estado não estão dispostos a tolerar qualquer máculo às prerrogativas
A entidade defende seus representados e repudia as falas do presidente da Fundação Pio XII “Recebe o ofensor Henrique Prata, o mais veemente repúdio, posto que, os médicos deste Estado querem demonstrar à comunidade tocantinense que não estão dispostos a tolerar qualquer mácula às suas prerrogativas profissionais e manterão postura profissional altiva, agindo sempre no estrito cumprimento dos deveres da Ética e da Moral”, escreve.
Leia a íntegra do desagravo do conselho:
“NOTA DE DESAGRAVO PÚBLICO
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Tocantins, segundo decisão aprovada por unanimidade pelo seu Conselho Pleno, nos autos do Processo de Desagravo Público nº 001/2020, de 03 de junho de 2020, depois de procedidos os prazos legais, vem a público desagravar os Médicos e a Medicina do Estado do Tocantins, ofendidos no seu exercício pelo Senhor Henrique Prata – Presidente da Fundação Pio XII – Hospital do Amor, fazendo publicar esta Nota de Desagravo na imprensa local, no portal desta Autarquia na web e no Diário Oficial do Estado.
Gize-se que o fato ocorreu em 29 de maio de 2020, quando o ofensor utilizou-se da rede social “Canal 63 Tocantins em 1º Lugar” para, em matéria jornalística, de forma incisiva e deselegante afirmar que: “A Medicina que vi no estado é de menos que meia boca, o que tem aí é de quinta categoria”, com ampla e rápida divulgação, atingindo direta e pessoalmente a imagem, a honra e a dignidade dos Médicos e a Medicina deste Estado”.
O direito de exercer a Medicina e o respeito às atividades inerentes à profissão médica impõem para toda sociedade, a observância de tratamento compatível com a dignidade da Medicina.
Recebe o ofensor Henrique Prata, o mais veemente repúdio, posto que, os Médicos deste Estado querem demonstrar à comunidade Tocantinense que não estão dispostos a tolerar qualquer mácula às suas prerrogativas profissionais e manterão postura profissional altiva, agindo sempre no estrito cumprimento dos deveres da Ética e da Moral.
Palmas, 09 de julho de 2020
Jorge Pereira Guardiola
Presidente”