O governo Cinthia Ribeiro (PSDB) defende que é preciso um aditivo ao contrato da Palmas Estacionamento, a ex-Blue, com o município para gestão do estacionamento rotativo de Palmas, em função da mudança do quadro societário da empresa e até do nome dela.
Conforme o CT apurou, no processo da prestadora do serviço no município há apenas uma declaração do ex-secretário de Acessibilidade, Mobilidade e Transportes Christian Zini. Para os novos gestores do Paço, não é suficiente e eles insistem na necessidade de um aditivo ao contrato.
Como o CT mostrou nessa terça-feira, 4, a Palmas Estacionamento anunciou a retomada do sistema rotativo. Na segunda-feira, 3, a empresa disse ter começado o período educativo, para os usuários conhecerem as mudanças implantadas, e por volta do dia 14 a ex-Blue quer reiniciar a cobrança.
Contudo, nem TCE, que suspendeu o serviço em junho de 2017, nem prefeitura se manifestaram sobre o assunto.
O CT informou nessa terça que a Palmas Estacionamento chegou a tentar uma espécie de ordem de serviço do município, mas, após ouvir vários setores, o governo de Palmas achou melhor não dar seu aval e aguardar uma posição do TCE.
Agora, a Palmas Estacionamento está propondo um Termo de Ajuste de Gestão (TAG), pelo qual se compromete a cumprir todas as exigências contratuais.
Para voltar a operar, a empresa está se baseando numa brecha do Regimento Interno do TCE, que lhe permite prosseguir com o serviço enquanto seu recurso à suspensão não é julgado pelos conselheiros.