Após a polêmica aprovação em 1º turno de votação de um Projeto de Resolução que estabelece auxílio-paletó [R$ 12 mil no final e início de legislatura] e prêmio por assiduidade a vereadores [até R$ 12 mil, proporcional ao comparecimento nas sessões no decorrer de um ano], a Câmara de Palmas deixou de realizar as sessões extraordinárias de quarta-feira, 2, e desta quinta-feira, 3. Contrário à proposta, Tiago Andrino (PSB) foi às redes comentar a desmobilização. “Me parece que a tática é tentar esfriar a repercussão terrível desta tentativa absurda”, diz em referência aos benefícios.
Entenda
A Câmara de Palmas aprovou ainda na terça-feira, 1º, um projeto de resolução que restabelecia estes benefícios em uma sessão que foi marcada por uma série de ataques a Tiago Andrino, único contrário à matéria. O tema não repercutiu bem entre os palmenses e um abaixo-assinado chegou a ser organizado. Entretanto, o Tribunal de Contas (TCE) suspendeu liminarmente as benesses por entender que são inconstitucionais. Depois de toda esta ressonância, a Casa de Leis enviou nota à imprensa para esclarecer que o texto restabelece os auxílios apenas de forma temporária para corrigir um erro legislativo e garantiu que, após aprovado, um decreto legislativo seria apresentado para excluir de vez os benefícios. Entretanto, não houve mais sessões.