Apesar de ter recebido apoio de boa parte da bancada federal, a professora Kênia Ferreira Rodrigues teve a indicação para a reitoria da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) rejeitada pelo Ministério da Educação (MEC). A escolha de um novo reitor é passo fundamental para a implantação da nova instituição, visto que cabe ao cargo a responsabilidade de conduzir a criação do estatuto da UFNT e a realização do primeiro primeiro processo eleitoral,
Por ter sido contrária à Bolsonaro
A rejeição de Kênia Ferreira foi comunicada pelo deputado federal Célio Moura (PT). À Coluna do CT, o petista argumenta que a decisão do governo deve-se ao fato da professora não ter apoiado o presidente Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições, além de discordar dos cortes orçamentários das universidades.
Pensamento tem que ser livre
Agora um novo nome terá que ser apresentado e aprovado pelo MEC e Jair Bolsonaro. Com isto, Célio Moura avalia que a efetivação da nova instituição ficará “em segundo plano”. “A professora indicada já está há muito tempo cuidando da transição para a UFNT, tem capacidade, foi indicada pelo corpo docente da UFT para ser a reitora pró-tempore [temporária]. A universidade tem que ser livre, o pensamento tem que ser livre. Uma pena o que aconteceu. Apenas em razão de não ter votado no atual presidente”, lamentou.